Aquele conceito de Museu que algumas pessoas ainda têm, literalmente faz parte do passado.

Se você se interessa e gosta de ler informações de um dos assuntos mais abordados em todos os lugares do Mundo vai curtir o Museu do Amanhã: Impactos sociais, econômicos e claro ambientais são abordados de uma forma extremamente inteligente no local. Lá você tem acesso a muita informação, dados, imagens e conteúdos de forma sensorial e interativa e que de fato tem impacto direto no nosso emocional porque ele aborda passado, presente e futuro!

museu do amanhã

Como?

O Museu possui diversas instalações audiovisuais e artísticas, além de jogos e informações em touch screen, onde podemos olhar o passado, observar o que acontece atualmente e imaginar o futuro da humanidade nos próximos 50 anos, caso a gente não mude ou melhore em absolutamente nada a forma como construímos nossas sociedades até os dias atuais.

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O Museu tem muito forte dentro do seu conteúdo a questão do clima, dos recursos hídricos e da destinação dos resíduos.

A exposição principal, no primeiro andar, é dividida em cinco áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós. Pra acessar a primeira delas, o Cosmos, é preciso ficar em uma fila, porque ela comporta até 80 pessoas por vez. São oito minutos de projeção num domo de 360 graus, em que um texto poético e imagens ilustrativas nos lembram que somos feitos da mesma matéria que as estrelas!

Depois de lá você vai pra parte da Terra, onde três grandes cubos representam a Matéria, a Vida e o Pensamento esse último foi o que eu mais amei, mas não vou contar muito aqui porque acho que as pessoas tem que ir para serem atingidas pela mensagem do Museu assim como eu fui!

A parte mais forte é a Exposição Antropoceno (a nossa Era dos Humanos). Nesse espaço, o museu discute a condição atual do planeta: já não existe nenhuma região do mundo que não seja afetada direta ou indiretamente por nossas atividades. Pra expressar de uma forma chocante do que isso significa, foram criados totens bem altos onde é exibido um vídeo em sobre os efeitos negativos da influência humana. Difícil não se sentir “cutucado” pelos dados e imagens que exemplificam como somos capazes de mudar o clima, destruir biomas e bagunçar ecossistemas inteiros.

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Respirei fundo e continuei.

Nem tudo está perdido. Pelo menos não se nós não entrarmos em ação, e o objetivo dessa estrutura é de fato fazer a gente parar e pensar sobre o assunto. Tudo lá é uma provocação, uma provocação para o Amanhã de fato.

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E é aí que vem a parte dos Amanhãs e em seguida a parte do Nós.

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Essa última deixa aberto o espaço para a reflexão de cada ser que caminha por ali e no centro da sala você encontra um dos simbolismos mais fortes que eu já vi: um objeto usado por aborígenes australianos que representa a passagem dos saberes de uma geração pra outra! Irado demais.

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Cada detalhe muito articulado, pensado e realizado, de fato um trabalho incrível idealizado por Luiz Alberto Oliveira, curador do Projeto.

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Quanto tempo?

No mínimo uma visita de três horas, olhos atentos e cabeça aberta para muita informação e reflexão. E o que fazer com tanto estímulo e informação sobre o AMANHÃ? Reproduza, escreva e gere curiosidade para a maior quantidade de pessoas que conseguir!

Eu sabia que o Museu do Amanhã era impactante, mas de fato você somente realiza isso quando entra lá e sente seu coração pulsar e a mente fervilhar enxergarndo de fato o que estamos fazendo com o Mundo onde vivemos.

O Rio de Janeiro ganhou mais do que um museu, ali é um espaço de ciência para conhecer o presente e refletir o futuro e não estamos falando da próxima geração não e sim da nossa.

Como chegar?

– De Bike Itaú: estação para deixar ou retirar bem na frente do Museu!

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– De metrô, saltar na estação Uruguaiana e caminhar alguns minutos, com todo o cuidado e atenção que uma caminhada pelo Centro da cidade exige, claro!

– De barca, desembarcando na Praça XV e tomando um ônibus até a Praça Mauá ou caminhando cerca de 20 minutos.

– De VLT: já está circulando, e passa bem em frente!

O museu funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, com última entrada para as exposições às 17h. A entrada custa somente R$ 10.

Quero muito falar do Museu com todo mundo que for, então divide aí sua opinião!

🙂

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