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Quando ocorre um desequilíbrio entre as bactérias do intestino, ocorre o que chamamos de disbiose, que é quando há um predomínio de microorganismos maléficos sobre os benéficos no intestino.

Entre as possíveis causas da disbiose, estão uma alimentação desbalanceada e rica em carboidratos refinados, açúcares, gorduras saturadas e baixa ingestão de fibras, ingestão excessiva de agrotóxicos, automedicação e uso elevado de antibióticos, anti-inflamatórios e antiácidos, e uso abusivo do álcool e do cigarro.

A disbiose é um problema complexo, com diversas manifestações que precisam ser acompanhadas para não comprometer a qualidade de vida. Lembrando que mais de 90% da serotonina, um dos principais neurotransmissores do organismo é produzida no intestino. Ainda que mais de 80% das células produtoras de anticorpos também são produzidos neste órgão. A presença de sintomas como indigestão, distensão abdominal, flatulência, obstipação e diarreia, especialmente após as refeições, indicam a necessidade de ficar atento ao equilíbrio da flora intestinal.

Esse distúrbio age na inibição e má absorção de vitaminas e minerais essenciais para o esportista, como da vitamina B6 e do zinco. A vitamina B6 é fundamental para o metabolismo de aminoácidos que são importantes para a construção e regeneração do tecido muscular, assim como o zinco, que auxilia no crescimento dos músculos, além de atuar como antioxidante no combate aos radicais livres, compostos que se encontram aumentados no esportista e, por isso, podem prejudicar sua recuperação muscular e melhora do desempenho na prática esportiva. Além da possibilidade em desenvolver intolerância ou alergia a certos alimentos, e isso pode prejudicar a integridade do intestino e piorar a capacidade de digestão e absorção das vitaminas e minerais.

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Quando há esse desequilíbrio na microbiota intestinal, pode influenciar diretamente o desempenho esportivo, já que sua absorção intestinal está prejudicada. Para reverter esse quadro é necessário adotar uma alimentação saudável, incluir alimentos probióticos e prebióticos, bem como alimentos que sejam fontes de fibras e aumentar a ingestão de água com o intuito de elevar o número de bactérias saudáveis no intestino e promover o equilíbrio do organismo. De nada adianta utilizar, por exemplo, uma excelente suplementação pós-exercício, se esta não será absorvida como deveria.

No esporte, cada modalidade possui sua particularidade, assim também ocorre com a necessidade nutricional e podem ajudar muito na recuperação da saúde intestinal, de forma específica para cada atleta ou esportista.

Alguns suplementos auxiliam muito na recuperação da saúde intestinal. Entre eles podemos citar a glutamina, os prebióticos e os probióticos. Agora, para determinar a quantidade e os tipos de probióticos (entre os diversos tipos de Lactobacillus, Bifdobacterium, Streptococcus) prebióticos (inulina, frutooligossacarídeos, etc), o melhor é consultar seu nutricionista, pois a avaliação individual é necessária.

Nutricionista Carina Melo

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– Pós-graduada em Nutrição Clínica – Centro Universitário São Camilo;
– Pós-graduanda em Nutrição Esportiva Funcional – Instituto VP Consultoria Nutricional;
– Curso de Extensão Universitária em Cozinha Italiana – Senac parceria Alma – La Scuola Internazionale di Cucina Italiana – Itália – 2013;
– Graduada em Tecnóloga em Gastronomia pela Universidade Anhembi Morumbi – 2012;
– Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo – 2009.

Contato: 11 98512-7097/ 3876-4440