Uma nova medida parlamentar feita na Suécia por um partido Democrata em parceria com o Partido Verde, ainda não é realidade mas já marca um início de uma nova jornada no Mundo sobre consciência do consumo mas principalmente sobre responsabilidade daquilo que jogamos “fora.

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Não é de hoje que o consumo desenfreado de equipamentos, móveis e eletrodomésticos tem causado preocupação nas autoridades governamentais por todo mundo. O motivo para isso é simples: quanto mais se consome, mais se descarta, e claro, maior o dano ao meio ambiente e à própria vida através da emissão de carbono.

O grande problema enfrentado pelos governos de vários países está justamente nos preços dos produtos em comparação ao preço de reparo de um produto quebrado ou com defeito. É muito comum, que pelo mesmo preço ou menos a gente adquira novos produtos para substituir o antigo ainda mais porque a garantia nos dá mais “segurança”. Essa proposta de medida fiscal potencialmente eficaz pode ser encarada como uma luz na resolução deste “obstáculo”!

Há luz no fim do túnel… e os europeus mais uma vez saem na frente em comparação ao mundo!

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A ideia da proposta é para a diminuição de impostos para os serviços de reparos de roupas, sapatos e bicicletas de 25% para 12%. Além disso, a proposta contempla a possibilidade de solicitar reembolso no imposto de renda de 50% sobre valor gasto no reparo de fogões, geladeiras, máquinas de lavar roupa e louça.

Com esta medida, a expectativa é que as emissões de carbono diminuam cada vez mais, uma vez que as pessoas optarão por repararem os produtos que já têm em vez de comprar produtos novos que seriam fabricados para atender esta demanda.

Além disso, pode ser que isso incentivaria um mercado de trabalho para pessoas sem educação formal, tais como os imigrantes e refugiados que enfrentam cada vez mais problemas para conseguir emprego (se você viu as Olímpiadas onde tivemos um País criado pela ONU para representar os refugiados do Mundo todo, sabe do que eu estou falando… mas acabo de pensar que seria legal abordar este assunto tão falado neste ano em uma outra coluna hehehe). Estas pessoas poderão se beneficiar prestando os serviços de reparo, evitando as consequências do desemprego como a criminalidade.

Sem contar o mercado já existente de reparos que também seria largamente beneficiado, gerando um reflexo positivo e direto na sociedade, uma vez que este tipo de serviço, em geral, é prestado por indivíduos ou pequenas indústrias que geram um fluxo econômico no seu próprio meio ou comunidade!

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Fim a cultura da obsolescência programada, ao Iphone que você precisa trocar a cada X anos porque o seu se tornou “velho”… assim impactamos as grandes indústrias a repensarem modelos de negócio visando de fato os clientes e a sociedade. 🙂

Eu achei incrível a provocação e vale pensarmos isso para nossa vida, né? Muito além de contribuir com a sociedade economicamente, esta proposta terá como maior beneficiada a nossa própria vida e também o meio ambiente!

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