Depois que comecei a estudar o sentido mais amplo do que é Sustentabilidade de fato, comecei a entender melhor situações de vulnerabilidade, desvantagens ou exclusões na sociedade e hoje, vou contar sobre um perfeito exemplo deste assunto.

É claro que o debate sobre inclusão social já é antigo. Durante muito tempo, nações buscaram gerar o aumento da renda per capita de cada indivíduo como uma forma de promover a inclusão social. Recentemente e cada vez mais, o tema ganha amplitude sendo pauta de diversas áreas do conhecimento, e o tema central dos debates são sobre a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Falta de energia elétrica é sinônimo de exclusão.

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Enquanto no Brasil temos jogadores de futebol e executivos ganhando em média 300x mais que um assalariado ou empreendedores de médio porte (eu já fiz a conta hehehe) há comunidades como por exemplo no Amazonas, um município que provavelmente você nunca ouviu falar que se chama Caapiranga, com aproximadamente 12 mil habitantes e uma das regiões mais carente de energia do nosso País, onde muitos dependem de geradores a diesel que só funcionam algumas horas por dia!

Hoje você consegue imaginar seu dia sem energia elétrica? Nem ao menos nossos alimentos seriam conservados sem ela não é? Celular e computador sem bateria, televisão e ficar sem o netflix?

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Pensando na possibilidade de incluir os excluídos e consciente dessa realidade e da realidade de muitas comunidades do mundo uma das ONGs mais incríveis que já conheci chamada de Litro de Luz, e seu  fundador no Brasil, Vitor Belota resgatou uma solução criada por um outro brasileiro Alfredo Moser durante o apagão de 2011 e que foi copiada por 21 países. A ONG possuí um projeto muito interessante que está ajudando a levar luz para comunidades carentes ou isoladas que não possuem acesso a energia elétrica ou que não podem arcar com seus custos. O projeto fabrica uma fonte de luz ecológica e economicamente sustentável com canos de PVC, garrafas PET, placas solares e lâmpadas de Led.


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A Litro de Luz começou iluminando casas com lâmpadas de garrafa PET, que eram colocadas nas telhas das casas com água e alvejante em seu interior e iluminavam as casas, durante o dia, devido ao efeito da refração da luz na água, conseguem iluminar o ambiente. A medida que a ONG foi evoluindo, perceberam um grande problema com a iluminação pública, então criaram o Poste Solar, construído com canos de PVC, uma bateria, uma garrafa PET, uma placa solar e 3 lâmpadas de Led. Durante o dia, essa placa solar fica captando toda a iluminação e quando anoitece, esse poste acende, então ele tem o mesmo efeito de um poste comum, entretanto ele é sustentável e claro, muito mais barato.

Cada garrafa fornece a mesma quantidade de luz que uma lâmpada de 55 watts, com a vantagem de não emitir gás carbono, o que é excelente para evitar as mudanças climáticas do mundo!

Sustentabilidade também é falar de problemas sociais do nosso mundo, falar de inclusão e diversidade faz parte desse ciclo.

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Evelyn Diogo, 28 anos, Administradora, taurina, pirada em viajar, dançar e sorrir, adora praticar esportes e yôga, apaixonada por crianças, viciada em Friends, busca a arte de equilibrar qualidade de vida e ambiente corporativo…!